Na teologia indígena, o curupira apresenta-se como um moleque de aproximadamente sete anos, com o corpo coberto de longos pêlos e tendo os pés virados para trás. As primeiras informações foram registradas pelos portugueses, nos primeiros séculos do Descobrimento, e desde aquela época é visto como um ente maléfico, um demônio ou um mau espírito.
As informações também são as mais diversas: ora é um duende benfazejo, ora um demônio mau; ora um gnomo ou um ogro. O ponto em que todos são unânimes é quanto à sua condição de deus autóctone das selvas, um protetor.
Há no Brasil versões em que o curupira aparece com avantajado órgão sexual, que utiliza como tacape. Conta-se que durante as tempestades ouve-se um bater nas sapopemas e troncos de grandes árvores. É o curupira, que, com o próprio e descomunal membro, verifica se elas estão em condições de agüentar os fortes ventos. Noutra versão ele se utiliza de uma pesada maça ou clava, ou do próprio calcanhar, que é para a frente.
Como protetor das florestas, castiga impiedosamente aquele que caça por prazer, que mata as fêmeas prenhas e os filhotes indefesos, mas ampara o caçador que tem na caça o seu único recurso alimentar, ou que abate o animal por verdadeira necessidade. Também protege os pescadores que se aventuram nos incontáveis rios, igarapés, etc., durante o período das chuvas, mais fortes entre os meses de novembro e maio.
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2 comentários:
Não sabia que tinha tantas informações sobre o curupira. Vlw
Valeu cara você me ajudou a terminar minha ultima pagina de geografia do 5 ano.
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